6 dicas para fazer com que as crianças se voluntariem e ajudem os outros


As crianças nunca são jovens demais para serem voluntárias. A chave é ajudar as crianças a descobrir sua paixão e, em seguida, encontrar oportunidades de voluntariado onde seu tempo e talentos possam ajudar os outros.

“Qualquer idade que seus filhos tenham agora é a idade certa para começar a se voluntariar”, diz Jenny Friedman, autora de “Doing Good Together:101 Easy, Meaningful Service Projects for Families, Schools and Communities” e diretora executiva da organização sem fins lucrativos de voluntariado familiar Doing Good Juntos.

Pais e adultos devem deixar as crianças liderarem o caminho, de acordo com William Damon, autor de “The Path to Purpose:How Young People Find Their Calling in Life”. “Quando as crianças seguem e mantêm as coisas”, diz Damon, “são as próprias coisas que elas estão seguindo”.

Tanto Friedman quanto Damon fornecem dicas e conselhos para apresentar as crianças ao voluntariado e ajudá-las a transformar uma paixão em um compromisso vitalício de ajudar os outros.

1. Seja uma família voluntária

“Você quer que isso seja um hábito e algo que eles associem ao tempo quente da família”, diz Friedman sobre o voluntariado. As crianças podem não entender como estão ajudando, mas na idade pré-escolar, elas entenderão. Essa compreensão só vai crescer com a idade.

2. Apontar talentos
Incentive seu filho a compartilhar uma habilidade específica por meio do voluntariado e ajude-o a identificar seus interesses. Eles se orgulham de ver suas plantas bem cuidadas crescerem? Aponte isso para eles.

“Encontre coisas que sejam úteis e significativas ao mesmo tempo”, diz Damon. Essas coisas mostram às crianças que elas podem ser responsáveis ​​e fazer a diferença.

3. Descubra o que os deixa animados
"Pergunte ao seu filho:'Qual é a sua faísca?' e quase todas as crianças parecem saber o que isso significa", diz Friedman. As crianças são empoderadas quando as atividades de voluntariado são baseadas em seus interesses. Os pré-adolescentes podem usar habilidades de futebol para ajudar crianças com necessidades especiais a aprender a jogar. Adolescentes mais velhos podem dar aulas de informática em um centro sênior ou criar um site para uma organização sem fins lucrativos local.

Para crianças com menos de 5 anos, que talvez ainda não consigam responder à pergunta da faísca, peça-lhes que escolham uma atividade (de uma lista de três) que mais gostariam de fazer. “Dar voz ao seu filho para compartilhar o que ele quer fazer é fundamental”, diz Friedman.

Precisa de ideias de voluntariado? Experimente o VolunteerMatch, que combina pessoas (incluindo crianças e adolescentes!) com necessidades em sua área. Você pode até pesquisar com base nas causas que deseja ajudar, como animais, esportes, educação e alfabetização, imigrantes e refugiados e muito mais.

4. Comece pequeno
Construir um amor pelo voluntariado geralmente não começa com passar horas em uma cozinha local ou abrigo de animais (embora ninguém desencoraje isso!). Dê pequenos passos e não se preocupe se você só puder se voluntariar de vez em quando.

Não peça ao seu filho de 8 anos para tocar clarinete em um grande evento de arrecadação de fundos. Em vez disso, veja se eles querem jogar para seus avós em uma casa de repouso. “A criança vê o resultado direto de entreter alguém”, sugere Damon. “Isso é muito significativo para uma criança. Mesmo que pareça pequeno para um pai, não é tão pequeno para uma criança.”

5. Seja criativo
Sua filha de 5 anos é bailarina? Talvez eles pudessem vestir um tutu e dançar para um vizinho idoso. Seus filhos são Picassos com giz de cera? Envie suas fotos para Color A Smile, onde são distribuídas para idosos, tropas no exterior e outros que precisam de um sorriso. Tem um cientista iniciante? Talvez eles possam fazer compostagem de restos de cozinha e doá-los para uma horta comunitária. Uma criança organizada pode liderar a limpeza de um parquinho na escola, enquanto uma criança cheia de energia pode bater na calçada para uma caminhada beneficente.

6. Enfatize a gentileza cotidiana
Mostre às crianças a natureza cíclica de dar e receber, sugere Friedman. Pergunte às crianças como elas ajudaram alguém hoje e como alguém as ajudou. Eles seguraram a porta para a aula de música? Algum professor os ajudou a pegar uma pilha de papel que caiu? Mesmo os menores atos de bondade podem percorrer um longo caminho.

O voluntariado reforça essa mentalidade de dar e receber e cria compaixão. Então, da próxima vez que se deparar com situações em que as pessoas precisam de ajuda, elas responderão, diz Friedman.